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📌 Sobre o enredo
O livro acompanha Gigi Graham, uma jogadora de hóquei filha do grandioso Garrett Graham. Agora, ela assume o protagonismo ao lado de Luke Rider, um jogador mal-humorado e reservado. A trama tenta construir uma tensão romântica entre eles, enquanto Gigi busca equilibrar sua vida acadêmica, esportiva e amorosa e Luke tenta conquistar um espaço no time da Briar como co-capitão.
😕 O que não funcionou
Tudo parecia caminhar bem na teoria — personagens promissores, ambiente esportivo, clima de rivais — mas, na prática, foi um desastre. A Gigi está completamente descaracterizada. A personagem que conhecíamos se transformou numa versão forçada e até irritante. As tentativas de humor soam deslocadas e o romance simplesmente não convence. A personalidade do Luke não ajudou muito, e quando ambos protagonistas não tem personalidades agradáveis fica muito difícil gostar da história.
A narrativa também está menos afiada. A escrita da Elle Kennedy perdeu a leveza que a consagrou. Os diálogos não fluem, os acontecimentos não empolgam e a química entre os protagonistas… inexistente. Fiquei o tempo inteiro esperando algo acontecer — e nada.
💬 Minhas impressões
Com propriedade de quem leu todas as obras anteriores da autora, afirmo sem medo: O Efeito Graham é o ponto mais fraco de todo esse universo. Senti que a autora tentou replicar a fórmula de sucesso das séries anteriores, mas entregou um livro sem alma, sem graça e sem emoção.
Se você ainda não leu nada da Elle, recomendo começar por O Acordo ou O Erro. São infinitamente mais divertidos, envolventes e bem escritos.
💭 Conclusão
O Efeito Graham tinha tudo para ser bom, mas foi um tiro no pé. A ideia era interessante, mas a execução falhou em quase todos os aspectos. Uma pena ver personagens queridos sendo mal aproveitados assim.
Nota: ⭐ 2,5/5