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Inimigo Imortal |
Com elementos de dark academia, vampiros (aqui chamados de dranaicos) e humanos (actos) convivem em uma universidade bem peculiar: Uxlay, onde ninguém entra sem convite. 🎓🩸
🏛️ A Universidade Uxlay e suas Casas
Uxlay é dividida em 12 casas, mas as principais são: Adane, Ajtaf, Makary, Qaros e Umil. Cada casa tem um herdeiro e seus dranaicos associados. No entanto, a Casa Adane está sem herdeiros, e se um dranaico permanecer nela por 28 dias, ele automaticamente se tornará o novo herdeiro. 👀
E aqui vem um detalhe macabro: as casas têm "vida própria". 😳 Elas obedecem leis deixadas pelos antigos donos e se moldam a eles. Cada cômodo influencia o estado emocional do morador e, às vezes, pode até forçá-lo a agir de formas inesperadas. A Casa Adane está sem dono fixo, então... quem tomar controle primeiro, define as novas regras. 😈
🩸 Os dranaicos são diferentes
Esqueça tudo o que você sabe sobre vampiros. Em Inimigo Imortal, os dranaicos não bebem de qualquer um – apenas do herdeiro da própria casa, e isso só acontece em situações muito específicas, como quando um acto entra sem ser convidado. Eles podem andar no sol, não brilham (rsrs 😅), e precisam se ligar a um acto durante uma matéria obrigatória da universidade.
👊🏾 Conheça Kidan Adane
Kidan Adane é uma jovem negra, criada longe de Uxlay por sua madrasta. Desde o início, a gente já entende que ela não veio pra brincar. 😤 Após o sequestro da irmã June Adane, Kidan parte em busca de justiça – ou melhor, de vingança. Além de ser uma personagem muito forte, ela chega a um nível de loucura que chega a ser perturbador.
Sem pais, madrasta ou irmã, ela descobre que só poderá entrar na universidade se se matricular como aluna, e mais: que sua casa será herdada por um vampiro em 28 dias. O problema? Ela odeia vampiros com todas as forças. 🧛🏽♂️💢
Mas ela aceita o convite e entra em Uxlay com um objetivo: matar o dranaico que tirou sua irmã dela. Só não esperava que o tal vampirão fosse Susenyos Sagad, que quer ela o mais longe possível da casa. E ele vai transformar a vida dela em um inferno. 🔥
😈 Susenyos Sagad, o vampirão
Susenyos matou todos os dranaicos ligados à Casa Adane. Ele está pronto para herdar tudo assim que os 28 dias terminarem. Quando conhece Kidan, as farpas começam a voar. 💥
Ele aposta que ela será reprovada nas matérias e ficará fora do jogo, mas... Kidan é tão maldosa quanto ele. A guerra está só começando. Os diálogos entre eles são pura tensão e sarcasmo. E sim, ele é lindo de morrer, com sua pele negra, músculos e aquele senso de humor que deixa tudo ainda mais caótico. 🖤🔥
As trollagens dele são hilárias e Kidan não deixa barato – mete a doida, acusa, sabota. A rixa entre os dois cresce tanto que a reitora precisa intervir. Agora, ela precisa provar tudo... e encontrar sua irmã. Mas com Susenyos Sagad no caminho, nada será fácil. 😮💨
✊🏾 Representatividade negra e cultura africana
Antes de qualquer crítica, preciso exaltar a representatividade dessa obra! Todos os personagens são negros e cada detalhe – desde os penteados até as roupas – é descrito com cuidado. Me senti muito bem representada. 🖤
"Para as meninas negras que sempre se encantaram pela beleza sombria dos vampiros. Dessa vez, os imortais se parecem conosco."
Simplesmente tudo. 💅🏾✨
😒 O que não funcionou...
A premissa é ótima e o começo me deixou bem intrigada. Mas... a história só engata de verdade no capítulo 41, página 255. Até lá, a protagonista está cega de vingança, repetindo a mesma acusação, o que me deixou lendo na base do ódio.
😕 Não consegui me apegar a nenhum personagem, porque a autora não aprofunda nenhum. Ramyn Ajtaf tinha potencial, mas... nem posso falar nada. E o grupinho esquisito que surge do nada? Slen, GK e Yusef... sem carisma, sem conexão. Só estavam lá por causa da matéria, e de repente viram aliados. Sem pé nem cabeça.
Em vários momentos, senti que as cenas eram cortadas bruscamente. Algumas partes simplesmente não faziam sentido, o que bagunçou o enredo e a ambientação. Faltou continuidade entre os capítulos.
E por ser uma trilogia, até entendo não ter todas as respostas... mas a autora não explica quase nada. O livro vira uma bola de interrogações até o capítulo 42. 🫠
🎓 E o lado acadêmico?
Por ser dark academia, senti muita falta do universo universitário real. 😫 A autora não usou bem o ambiente acadêmico. Tinha horas que eu esquecia que Kidan precisava estudar. Só no final do livro que surge uma prova do nada e lembramos: “ah, é mesmo, isso aqui é uma faculdade”. 🤦🏾♀️
📈 Mas nem tudo está perdido
Tem partes boas, sim! Especialmente as mais explicativas e com mais ação. O único personagem que brilhou foi Susenyos – mesmo me irritando às vezes, confesso. 😂
Ah, e todo mundo nessa história é mau, viu? Não tem um inocente. Então... impossível odiar o vampirão sozinho.
💬 Inclusive, olha esse quote icônico da página 364:
“Susenyos confundira os batimentos acelerados do coração dela com medo. Contudo, trata-se de excitação, aquela adrenalina que se sentia ao escalar uma montanha. Kidan ergueu os olhos e colocou as mãos sobre as dele, manchando as próprias palmas de vermelho. Ele virou o rosto para onde estavam as mãos unidas, como se fizesse uma pergunta, então o ergueu, os olhos brilhando. Seu poder se infiltrou nela, e Kidan sentiu aquele inimigo mortal, molhado e a desejando. Estava esperando ali havia muito tempo, e ela não tenha mais como negar.”
📖 O final e considerações
O final é, obviamente, aberto – por ser uma trilogia. Mas até que foi bom. Algumas revelações deram fôlego novo à trama. Pena que a autora teve 500 páginas e escolheu as últimas 50 para fazer tudo acontecer. Ainda assim, me deixou curiosa para o próximo.
Quero ver se ela corrige os erros estruturais, melhora o ritmo e trabalha melhor o universo acadêmico. Vamos ver...
💬 Pra fechar...
Se você quer conhecer a obra, não desanime pelas minhas críticas. Como diz o pai da Biblioteconomia: “Cada livro, seu leitor.” Leia e tire suas próprias conclusões. E se concordar comigo... corre nos comentários e me conta tudo! 😅📚
Nota: 3/5 🌟
Até mais! 💜