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Lídia Maria
Mineira, mãe de pet e bibliotecária. Comecei o blog em 2017 com o objetivo de compartilhar relatos sobre minhas leituras, filmes, séries e experiências da vida.

Gosto de ler romance e fantasia, mas geralmente experimento de tudo um pouco para sair da zona de conforto. No tempo livre, faço bolos e adoro dormir. Seja bem-vindo(a) aos meus relatos! ❤
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✨ Glow – Raven Kennedy (V. 4 da série A Prisioneira Dourada)

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Quando terminei a leitura de Gleam no ano passado, fiquei completamente desesperada pela continuação. Eu sou absolutamente fissurada nessa série e é uma pena que a editora brasileira não dê o devido valor ao potencial absurdo que ela tem. 😤

Se você caiu de paraquedas aqui, esse é o quarto livro da série A Prisioneira Dourada, da autora Raven Kennedy. Se quiser conferir as resenhas anteriores, deixei os links aqui no blog — vale muito a pena acompanhar desde o início.

📚 Retomando o caos deixado em Gleam

Glow começa exatamente onde Gleam terminou: no meio do caos. Auren atingiu o ápice da sua magia ao derramar todo o seu ouro — o que resultou na destruição do castelo do Quinto Reino e, finalmente, na tão aguardada morte de Midas (eu ouvi um AMÉM?). 🙌

Mas, só pra lembrar: antes de morrer, Midas envenenou o pequeno rei do Quinto Reino, fazendo com que a culpa recaísse sobre Auren. Como se não bastasse, ela usou tanto a própria magia que quase foi consumida por ela — e é aí que Slade entra em cena, usando seu poder de podridão para “apodrecê-la” temporariamente, impedindo que a magia a matasse. E assim começa Glow.

📖 Uma história densa, mas bem construída

Esse é o maior volume da série até agora, com suas 624 páginas muito bem aproveitadas. A autora desenvolve gradualmente o relacionamento entre Slade e Auren, enquanto também aprofunda personagens secundários como a Rainha Malina, a insuportável Rainha Kaila e — surpresa! — Osrik, que ganha um destaque inesperado.

Muita gente pode achar que o livro “enrola” um pouco, mas eu não vejo assim. Desde Glint sabemos que a Raven não tem pressa. Auren passa boa parte das primeiras 200 páginas apagada, o que dá espaço para conhecermos o passado de Slade — e eu adorei isso.

“Não preciso ser cruel para ser forte. Não preciso ser maldoso para ser valente. Ter emoções não significa ser fraco. Significa ser inteligente o suficiente para se permitir sentir.”

🌟 Auren finalmente livre

Quando Auren retorna à narrativa, vemos sua evolução. Agora livre das garras do Midas, ela começa a descobrir quem realmente é — inclusive sua identidade feérica. Também tenta se adaptar à ausência das suas fitas, uma parte importante e simbólica que foi arrancada dela.

 “Talvez nenhum de nós realmente conheça a própria força até ser atacado pelo mundo. Mas a verdade é que sempre fomos fortes. Só precisamos descobrir isso por conta própria.”

Auren: "Quero ser tão forte que nunca mais precise ter medo de alguém neste mundo. Se for preciso, quero fazer todos terem medo de mim. E quero que me ensine."

Slade: "Ah, Pintassilgo. Pensei que nunca fosse pedir."

🖋️ A escrita que toca fundo

Eu simplesmente amo a escrita da Raven Kennedy. Ela não entrega nada superficial. Cada frase tem um peso, uma profundidade que me faz querer devorar as páginas. Mesmo com o ritmo mais lento, a narrativa nunca me pareceu arrastada. Pelo contrário: eu só queria ler mais e mais.

😡 Mist e Malina: cada uma me tirou do sério de um jeito

Mist continua sendo a minha vilã mais detestada. Não aguento mais essa mulher! Já a Rainha Malina… olha, depois da morte da montaria dela no livro anterior, eu sabia que vinha desgraça. E veio! Fiquei satisfeita com o que aconteceu com ela aqui, mas também preocupada — tudo indica que pode desencadear uma guerra no próximo volume. Medo!

💬 A Cólera sempre entrega

Lu, Osrik e Jud seguem sendo os donos dos melhores diálogos. Mesmo com menos espaço nesse volume, continuam essenciais. Inclusive, a revelação sobre o Degola finalmente acontece aqui e, meu Deus, que babado! Eu tava esperando isso desde o segundo livro.

💀 Slade, o Rei da Podridão (e meu coração)

Muita gente acha o Slade "nojento" por causa da magia, mas gente... é uma metáfora! O cara é o Rei da Podridão, sim, mas também é o mais decente de todos os reinos. Por trás de toda a ameaça e aparência espinhosa, está um líder justo e um companheiro leal. Eu sou time Slade pra sempre!

⚠️ Spoilers a partir daqui!

O sequestro da Auren e a quase morte da Polly me deixaram revoltada. Cadê a Auren que ia enfrentar o mundo? Senti falta de vê-la se defendendo sozinha. Já estamos no quarto livro e, até agora, a única vez que ela realmente se impôs foi no surto da magia. Quero mais protagonismo dela, sabe?

Ela foi sequestrada e levada ao Segundo Reino para ser julgada por “matar” dois reis. A acusação é injusta, claro, já que Midas envenenou o rei do Quinto Reino. Slade não queria deixá-la ir, mas ela acabou sendo capturada mesmo assim.

A tortura da Rainha do Segundo Reino foi revoltante. A Raven descreveu tudo tão bem que parece que a gente sente na pele. 😢

Durante o julgamento, a magia de Auren se mistura com a do Slade por causa da parte da podridão que ficou nela no livro anterior. Isso só reforça os boatos de que ela rouba magia dos outros — injusto, mas coerente com o preconceito que ela já enfrentava.

Claro que o julgamento foi uma farsa e Auren foi condenada. Quando tentaram contê-la à força, Slade chegou tarde demais e teve que liberar todo o seu poder mais uma vez — o famoso "degolar o mundo". Só que quando ele vai até Poço Morto para resgatá-la... tudo desaparece. E o livro termina. Com essa bomba. 😱

⚠️ Fim do Spoiler

📅 Agora é esperar o desfecho (socorro!)

Nem preciso dizer o quanto estou ansiosa pelo último livro dessa série maravilhosa, né? O lançamento está previsto só para o ano que vem pela Astral Cultural. Eu até peguei o e-book em inglês pelo KU, mas minha leitura de fantasia em inglês ainda é sofrida — então é ter paciência mesmo.

Raven, você me destrói e eu agradeço. Até o próximo!

Avaliação: 🌟🌟🌟🌟🌟